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Antes de mais nada, é importante saber o que é renda fixa tradicional. Qualquer investimento que oferta uma rentabilidade fixa ou pré-determinada é considerado uma aplicação de Renda Fixa, a exemplo dos investimentos tradicionais como CDB, LCA, LCI, tesouro direto, dentre outros.
Para maiores informações sobre CDB, clica aqui
Para maiores informações sobre LCA/LCI, clica aqui
A renda fixa digital possui semelhanças com a renda fixa tradicional, ou seja, também é um investimento com rentabilidade pré-determinada. No entanto, é um ativo digital (token) emitido através da tecnologia blockchain e são lastreados em investimentos do mercado financeiro tradicional.
Desse modo, a renda fixa digital são ativos tradicionais, como uma cota de consórcio, registrados na blockchain, tornando-se assim um token.
O blockchain é uma espécie de livro de registro de escrituração no qual são registradas transações de forma cronológica, em outras palavras, uma espécie de livro-razão.
Atualmente existe renda fixa digital de recebíveis, precatórios, consórcios, energia, dentre outros.
Maior rentabilidade em comparação com a renda fixa tradicional: enquanto a renda fixa tradicional os rendimentos podem chegar a 13% a 14% ao ano, a renda fixa digital rende até 18% a 19%.
Sem taxa: Não há cobranças de taxas de administração. Isso acontece por conta da diminuição dos custos na emissão do título, principalmente o custo de comissões com intermediários financeiros.
Possibilidade de pagamento a menor de imposto de renda ou até ter isenção: Enquanto na renda fixa normal, o investidor começa pagando 22,5% de imposto de renda, na renda fixa digital, há isenção de imposto de renda para investimentos de até R$ 35 mil. Cabe destacar que que entram na conta dos R$ 35 mil todas as operações com criptoativos realizadas em um mesmo mês.
Negociação 24 horas: Por se rum titulo digital, a negociação pode ocorrer 24 horas por dia, 7 dias na semana, inclusive feriados.
Atualmente qualquer titulo ou ativo tradicional pode ser tokerizado, desse modo, podemos ter renda fixa digital de cotas de consórcio, de títulos de dívidas públicas, de recebíveis de empresas, de direitos creditórios, de royalties, de contratos de comercialização, a exemplo dos contratos de energia, dentre outros.
De consórcios
Na renda fixa de consócios, a gestora compra cotas de consórcios contempladas e/ou inadimplentes dos proprietários por um preço menor do que o valor das cartas de credito e monta um ativo tokerizado.
O intuito é lucrar com a diferença da carta de credito e o valor pago a menor por elas.
Neste tipo de ativo, o risco principal é o não pagamento da carta pela administradora do consórcio.
Antes de mais nada precisamos entender o que é um precatório.
Um precatório é uma espécie de ordem de cobrança contra o governo federal, estadual ou municipais e seus respectivos entes. Dessa forma, um precatório é emitido quando alguém ganha uma causa na justiça em um processo contra a união, um estado ou um município.
Em outras palavras, essa ordem de pagamento (precatório), reconhece que há uma dívida entre o ente público que perdeu a ação e a pessoa que ganhou.
O problema é que as vezes quem ganhou a causa pode demorar para receber o dinheiro do precatório. Por conta disso, há empresas que compram esses títulos por valores menores e ficam na fila para receber o valor cheio do título.
Exemplo: Uma pessoa ou empresa tem um precatório para receber no valor de R$ 200.000,00 daqui a 2 anos. Uma empresa que compra esses títulos, oferece pagar a vista o valor de R$ 145.000,00 para a pessoa ou empresa e irá receber os R$ 200.000,00 do precatório daqui a 2 anos.
Dessa forma, na renda fixa de precatórios a gestora compra esses precatórios por um valor menor, na esperança de receber o valor total do precatório. Essa diferença é o que gera a rentabilidade aos compradores do titulo de renda fixa digital.
A renda fixa digital de recebíveis é lastreada em recebíveis de empresas. Assim, um fornecedor que tem a receber de uma empresa uma fatura de R$ 100.000,00 daqui a 2 meses, pode vender esse título por R$ 85.000,00, recebendo esse valor a vista e repassando o direito de receber os R$ 100.000,00 para quem comprou essa dívida.
Neste cenário a gestora da renda fixa digital compra esse título tokeriza ele e o vende em pedaços, chamados de cota.
Dessa forma, quem comprou essa corta, tem a esperança de receber uma rentabilidade em torno de 17,50% caso a gestora receba os R$ 100.000,00 daqui a 2 meses.
Neste tipo de ativo, o risco principal é o não pagamento do título pela empresa que deve quitar suas obrigações.
De forma semelhante a renda fixa digital de recebíveis, a diferença é que aqui os títulos são lastreados em contratos de comercialização de energia elétrica.
A comercialização de energia é feita de duas formas:
1) Pelas distribuidoras: Que fornecem energia para os consumidores residenciais; e
2) Pelas comercializadoras: Que são autorizadas a comprar e vender energia para os consumidores livres, que demandam energia em larga escala.
No segundo tipo de contrato, grandes empresas compram energia das comercializadoras de energia elétrica. É neste cenário que nasce a renda fixa digital de contratos de energia. O Token de energia é a antecipação de parte dos recebíveis da comercializadora de energia negociados nesses contratos.
Assim, a gestara do ativo de renda fixa digital de contrato de energia, pagando o valor a receber a vista com deságio. A diferença de preços é o lucro do ativo.
Neste tipo de ativo o risco principal e o não pagamento pela empresa que comprou energia da comercializadora.
Geralmente, não cobranças de taxas na compra de títulos de renda fixa digital no mercado primeira, ou seja, quando o título é vendido pela primeira vez.
No entanto para comprar ou vender esses títulos no mercado secundário, ou seja, para revenda desse título, uma taxa é cobrada, podendo ser de 0,30% a 0,50% para a parte executada (passiva) e de 0,60 a 0,75% para a parte executora (ativa).
1) Maior rentabilidade em comparação com a renda fixa tradicional;
2) Isenção de imposto de renda em vendas de até 35 mil reais;
3) Negociação 24 horas por dia;
1) A maior desvantagem da renda fixa é não possui garantia do Fundo Garantidor de Credito (FGC);
2) Rentabilidade maior pode esconder um risco também maior, dessa forma, fique atento ao tipo de título que está comprando;
3) Por ser algo novo há um risco de regulação, ainda temos poucos normativos legais sobre o assunto
Para saber mais sobre o Fundo Garantidor de Credito clica aqui
Encontrar uma plataforma confiável e segura que disponibiliza esse de investimento. Infelizmente temos poucas opções de instituições que oferem esse tipo de produto.
O Mercado Bitcoin (MB), uma das maiores e mais antigas corretores, ou Exchange, de criptomoedas brasileiras oferecem diversos tipos de investimentos em renda fixa digital.
1) Entre no site que oferece esse tipo de títulos;
2) Faça seu cadastro;
3) Faça um deposito na sua conta;
4) Escolha o título de renda fixa de acordo com o tipo, vencimento.
Caro leitor, encontrou alguma incorreção no texto acima? Acredita que falta algo no texto? Escreva para nós em contato@basedoinvestidor.com.br.
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