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O que é COE – Certificado de Operações Estruturadas;
Como funciona o COE
Tipos de COE
Riscos de se investir em COEs
Custo e tributação ao investir em COE.
ATENÇÃO: O COE é um produto complexo, leia com atenção. Um estudo da FGV mostrou que a maioria dos COEs vendidos a investidores pessoa física tinham um retorno abaixo do rendimento dos títulos públicos. 252 dos 284 COEs estudados renderiam pouco (ou nada), ou seja, apenas 32 de um total de 284 COEs ofereceram um retorno esperado maior que o do título Tesouro Prefixado. CUIDADO, geralmente as propagandas de COE são assim “A segurança da Renda Fixa com o potencial da Renda Variável”
Fonte: https://eesp.fgv.br/noticia/coe-e-roubada-mesmo-e-esse-estudo-da-fgv-mostra-por-que
O COE ou Certificados de Operações Estruturadas são títulos emitidos por bancos que tem diversas formas de ser configurado, com diversos cenários diferentes.
Existem uma grande variedade de ativos que podem ser atrelados ao COE. Assim, podemos ter COE com referência em ações nacionais e estrangeiras, em juros, ouro, commodities, índices de inflação, ativos de renda fixa ou de moedas como o dólar, ou até mesmo um conjunto de ativos diferentes.
COE com Valor Nominal Protegido: nesse tipo de COE há a garantia de que o investidor receberá de volta o valor que investiu inicialmente ou parte dele. Dessa forma, o investidor pode investir seu dinheiro por 1 ou 2 anos e receber o mesmo valor investido, sem nenhuma correção.
Exemplo: Uma corretora está disponibilizando um COE para seus clientes, esse COE aposta na alta das ações do Google. As condições do investimento são as seguintes: 1) Se a ação da empresa subir até 15%, você lucra esse percentual que a ação subiu; 2) Se ação subir mais que isso, 22% por exemplo, você lucra os 15% acordado e a corretora fica com o resto do lucro, ou seja, 7%; 3) Caso a ação, ao invés de subir, caia 5%, o investidor recebe o valor investido inicialmente de volta.
COE com Valor Nominal em Risco: nesse tipo de COE não há nenhuma garantia, ou seja, o investidor pode perder todo seu capital investido.
Exemplo: Uma corretora está disponibilizando um COE para seus clientes, esse COE aposta na alta das ações do Google. As condições do investimento são as seguintes: 1) Se a ação da empresa subir até 15%, você lucra esse percentual que a ação subiu; 2) Se ação subir mais que isso, 22% por exemplo, você lucra os 15% acordado e a corretora fica com o resto do lucro, ou seja, 7%; 3) Caso a ação, ao invés de subir, caia 5%, o investidor recebe o valor atual do seu investimento, ou seja, o valor inicialmente investido menos o percentual de queda das ações e menos as taxas, custos da operação.
O COE não tem garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), um fundo que garante saldo investido em até R$ 250 mil por CPF, se a instituição que emitiu o título falir. (Para maiores informações sobre o FGC, veja aqui)
Como o COE é emitido por bancos, caso o banco venha a falir, o investidor pode perder seu dinheiro.
Assim como as debêntures (Para maiores informações sobre debentures, clica aqui), o COE tem um prazo de vencimento, que é quando o investidor receberá o dinheiro de volta. Geralmente os prazos são de 2 a 5 anos.
Caso o investidor precise vender o COE antes do vencimento do COE, ele pode tentar vendê-lo no mercado secundário, ou seja, para um outro investidor que tenha interesse. Todavia, nesses casos geralmente há grande perda de dinheiro, há casos de perda de 50% do valor investido. São as corretoras que fariam a intermediação desse tipo de operação, o que pode gerar custos pela intermediação.
Exemplo 1: Imagina que um COE seja do tipo com Valor Nominal Protegido, com prazo de 2 anos e tenha como referência as ações da empresa X, ou seja, está apostando na alta dessa ação. Geralmente o título é vendido com algumas condições como:
Se no vencimento do COE a ação da empresa X subir até 10%, você ganha o percentual que a ação subir, ou seja, você ganha até os 10%. Se ela subir mais que isso, o máximo que você vai ganhar é 10%, o resto da taxa fica com o banco emissor. Todavia, se a ação cair, você receberá apenas o valor inicial de volta sem correção após os 2 anos, assim, você perdeu dinheiro.
Exemplo 2: Imagina que um COE seja do tipo com Valor Nominal em Risco, prazo de 2 anos e tenha como referência as ações da empresa Y, ou seja, está apostando na alta dessa ação. Geralmente o título é vendido com algumas condições como:
Se no vencimento do COE a ação da empresa X subir até 10%, você ganha o percentual que a ação subir, ou seja, você ganha até os 10%. Se ela subir 30%, o máximo que você vai ganhar é 10%, o resto fica com o banco emissor. Todavia, se a ação cair 30%, você recebera o valor inicial de volta menos os 30%, você perdeu mais dinheiro ainda.
As corretoras de valores podem cobrar corretagem e taxa de custódia dos investidores. No entanto, há corretoras que não cobram essas taxas.
Nos rendimentos com COE há a incidência de imposto de renda. A alíquota do imposto de renda é regressiva e igual a tabela de imposto de renda para renda fixa.
Veja a tabela de imposto de renda abaixo:
Prazo | IR a ser pago |
| |
Até 180 dias | Alíquota de 22,5% |
De 181 a 360 dias | Alíquota de 20% |
De 361 a 720 dias | Alíquota de 17,5% |
Acima de 720 dias | Alíquota de 15% |
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