A importância de educação financeira para seu sucesso: Inclusive para crianças
- Dicas sobre finançasNoticias
- 18 de janeiro de 2024
- No Comment
- 54
Você já parou para pensar sobre o seu futuro financeiro ou o futuro de seu filho ou família?
Ter uma educação financeira é liberador e essencial para quem busca uma vida confortável e sem sufocos financeiros no dia a dia. No entanto, o assunto ainda é tratado como tabu no Brasil.
Muitas pessoas de classes menos favorecidas acreditam que não precisam de educação financeira, pois não ganham muito. Por outro lado, parte da classe média acredita que precisa viver intensamente como se não houvesse amanhã, afinal, eles precisam mostrar que não pobres e por isso topam viver em um nível financeiro acima do seu.
Há também os ricos, que acreditam que por ter dinheiro não é preciso investir, pois o dinheiro nunca irá acabar. Mas acaba sim, e vemos casos assim todos os dias, são artistas, jogadores de futebol, influencers que vivem uma vida de luxo e depois tudo acaba.
É preciso dedicação diária não só para ganhar dinheiro, assim como, para não o torrar de modo a não sobrar nada para investir.
Quais os pilares de uma boa educação financeira?
Antes de mais nada é necessário disciplina para conseguir seus objetivos.
A educação financeira nos ajuda a atingir nossas metas a partir de três pilares fundamentais: 1) aumento da renda, 2) a contenção de gastos desnecessários, e 3) investimento do dinheiro que sobre.
Seja um trabalhador ou um empresário, é de fundamental importância a criação de um bom controle sobre suas finanças. No caso de trabalhadores autônomos, um controle financeiro é ainda mais importante.
O que é educação financeira?
Educação financeira não é apenas economizar, o termo se refere a maneira como nós nos relacionamentos com as financias pessoais.
Dessa forma, educação financeira é sobre tomar decisões conscientes sobre o uso do dinheiro, investimentos, renda passiva e renda ativa.
Renda ativa é aquela em que você obtém através do seu trabalho, ou seja, seu salário ou lucro de seu negócio. Já a renda passiva é aquela em que você “não precisa” trabalhar para recebe-la, a exemplo dos rendimentos de seus investimentos, ou o recebimento de alugueis, ou até mesmo a renda de um negócio, no qual você não trabalha nele.
Educação financeira sé boa para todos?
Muitos acreditam que o estudo das finanças pessoais é algo para rico ou classe média alta. Muito pelo contrário, quem menos ganha, é quem mais precisa ter os conhecimentos necessários para fazer render seu pouco dinheiro.
Assim, educação financeira é fundamental todas as pessoas, independentemente de classe social ou faixa de renda.
Qual a finalidade da educação financeira?
Talvez o principal objetivo de se estudar finanças pessoais é transformar o dinheiro em um aliado para alcançar nossos objetivos.
Neste cenário é estudando finanças que saberemos organizar nosso orçamento familiar e ter o controle de quanto ganhamos, quanto gastamos, quanto economizamos e quanto investimos.
No final, o objetivo maior e evitar as compras por impulso e gastos desnecessários que podem dificultar que você realize seus sonhos.
Ter um orçamento que nos possibilite realizar nossos sonhos e ainda investir para a aposentadoria é o sonho de muitos, e não é uma tarefa fácil.
Educação financeira para crianças é importante?
Como falamos anteriormente, ser educado financeiramente é possuir bons hábitos relacionados ao dinheiro. Novos hábitos podem ser difíceis de aprender. Assim como descontruir hábitos ruins pode ser tão difícil quanto.
Pensando por esse lado, dar uma educação financeira para as crianças, tanto nas escolas quanto em casa, deve ser encorajada para ajudar a criar novos cidadãos conscientes de como lidar com suas financias.
Uma pergunta que sempre recebemos é: “Quando é ideal começar à ensinar uma criança sobre dinheiro?”
Quanto mais cedo uma pessoa começa um bom hábito, melhor será para ela internalizá-lo. Isso ajudará a criar adultos mais conscientes sobre o próprio dinheiro.
É de fundamental importância garantir que as crianças compreendam o verdadeiro valor do dinheiro. Devemos ensiná-las de que dinheiro não nascem em arvores e que tudo tem um preço.
Uma pesquisa da Serasa identificou que grande parte das famílias brasileiras fala de dinheiro apenas para dizer que algo é caro ou que não pode comprar alguma coisa.
Apenas 40% das famílias que falam de dinheiro com os filhos mostram a eles a importância de poupar dinheiro para o futuro e apenas 20% mostram como organizar as finanças.
Como ensinar sobre dinheiro para as crianças?
Para ensinar financias pessoais para as crianças é importante se atentar a idade dela. Veja alguns exemplos:
Crianças de 4 a 6 anos: Nessa idade, você pode começar a falar sobre ideias mais básica sobre o dinheiro. Por exemplo, ensinando que para comprar coisas as pessoas precisam de dinheiro e para ter dinheiro é preciso trabalhar.
Crianças de 7 a 12 anos: Já nesta fase, você já pode explicar a diferença dos tipos de gastos, explicando que existem gastos necessários, como aluguel, comida, roupa e os gastos com desejos, como brinquedos, festinhas, lanches etcs.
Crianças acima de 13: para crianças com essas cidades, podemos iniciar a abordagem de tópicos mais avançados, como a importância de economizar para realização de nossos desejos.
Dicas de como ensinar finanças para crianças:
1) Incentive seu filho a guardar em um cofrinho uma parte do dinheiro que recebe. Não é porque ele recebe mesada que ele precisa gastar tudo de uma vez.
2) Utilize jogos que falem sobre dinheiro, como o banco imobiliário
3) Não seja daqueles que dizem “faça o que mando e não o que faço”. Der o exemplo na gestão financeira de sua casa. Mostrando como tomar decisões, economizar e avaliar opções de gastos.
4) Dizer frases “na volta a gente compra” ou “isso é muito caro” pode até controlar uma criança birrenta no momento, mas não ensinará a ela a verdade sobre dinheiro e não ensinará educação financeira;
5) Quando uma criança pedir algo no supermercado ou no shopping, use essa situação para ensiná-la como as coisas funcionam no mundo dos adultos com relação ao dinheiro;
6) Você dar mesada para seus filhos? Parabéns, nem todos conseguem. Mas aproveite a situação para ensinar sobre finanças pessoais para eles. A mesada pode ser usada para incentivar as crianças a definirem metas e ajudá-las construir bons hábitos financeiros. Ensine seus filhos que poupando eles poderão alcançar metas maiores, como comprar uma bicicleta ou um jogo novo;
7) Não deixe de estabelecer regras claras e orientar às crianças na gestão do dinheiro que recebem.
O que a educação financeira pode fazer por me?
Quem é bem-educado financeiramente, possui melhores hábitos em relação ao uso adequado do dinheiro.
Ter hábitos saudáveis sobre dinheiro, finanças e investimentos te possibilitará uma vida mais segura. Não necessariamente esse tipo de educação precisa estar relacionado a ambição, altos lucros ou luxo no futuro.
Saber lidar com suas finanças pessoais diminui as chances de passar por dificuldades financeiras no futuro.
Como organizar minha vida financeira?
Inicialmente, é preciso organizar nossas finanças pessoais. Não podemos pensar em investir se nem consigo pagar minhas contas em dia.
É aí que entra a importância do planejamento financeiro. Para isso é fundamental você saber quanto ganha líquido por mês, assim como listar todos os seus gastos. É neste momento que você também precisa listar todas as suas dívidas.
Bônus: 10 dicas de como organizar suas financias pessoais
1) Faça seu orçamento pessoal, identificando seus ganhos, seus gastos e dívidas. Coloque em uma planilha simples todas suas despesas fixas (aluguel ou prestação da casa, luz, água, celular, alimentação, internet) e as variáveis (passeios, lazer, impostos esporádicos como IPVA)
2) Tendo dívidas, primeiro quite-as para depois começar a investir;
3) Quitou suas dívidas? agora é a hora de ganhar, economizar e investir;
4) Tenha metas de longo prazo. São elas que te ajudarão a ter disciplina para conter seus gastos. Ex: ter a casa própria, comprar um carro;
5) Tenha também metas de curto prazo. Ex: quitar uma dívida. Sair da lista do Serasa. Comer uma comida gostosa em um lugar bacana;
6) Viva com menos dinheiro do que você ganha. Pode parecer muito difícil, eu sei. O ideal é sempre viver com gastos menores do que sua renda liquida. Já pensou em fazer compras em um supermercado do tipo atacadista? Já pensou em trocar algumas marcas de produtos e serviços que você é acostumado a usar? Será mesmo que você precisa ter 3 serviços de stream, como Netflix, Amazon e Disney?
7) Estude sobre investimentos;
8) Sobrou algum dinheiro? Invista. Não precisa ser um investimento grande e complexo. Pode ser em algo mais simples, como a renda fixa;
9) Se presenteie de vez em quando ao atingir suas metas financeiras, mas sem excesso para não se descontrolar;
10) Faça revisões periódicas em seu orçamento, investimentos, e nas suas metas.